Não crie casos. Não creia em crises.
Pensou, contribuiu.
Pergunte, respondão.
Que ele cause e eu quase.
nasci para a festa que vou dar.
repara bem no que não digo
grande ser, tão veredas.
Eu bebo e a paisagem fica bêbada.
Arrisca um palpite, aposto que eu.
Desapossesse-se ou loucomplete-se.
Me acusaram da minha vida, reconheci.
Amor com amor se paga, que sai mais barato.
A cabeça sabe, a boca é que não sabe dizer.
QUAL quer que seja, QUEM não quer: deseja.
O querer pretende apenas que o deixem poder em paz.
Eu estou engajado no difícil, se você estiver no fácil, tudo bem.
Num ouvido, escrito: ENTRADA, noutro ouvido, escrito: SAÍDA
Pergunta tão rica precisava andar por aí mendigando respostas?
Não me vem com essa, que eu vou com outra nossa!
Para cada bicho de sete cabeças, tem sete sem nenhuma.
lugar onde todos têm razão, melhor não ter nenhuma.
diga como eu falo mas não fale como eu faça!
Salve-se quem quiser, perca-se quem puder!
De normas, vocês sabem, o inferno está cheio.
Depois da festa, os pensamentos cantam.
Em prol do que for, tem sido o que venho sendo.
Aqui me falta tudo e nada me afasta daí, já vi tudo.
Cheguei tarde na guerra, já era festa e eu com armas.
Dentro de poucos instantes não vai acontecer nada, tomem cuidado.
Do amor, por exemplo, tudo o que sabemos é que ele existe.
Quando eu mais contava em ficar louco, fiquei apenas tonto.
O bicho de sete cabeças tem o entendimento meio mal distribuído.
O futuro saberá o que fazer, e assim fazemos o que acontecerá.
pense um pouco / beba bastante / depois me conte direito.
Na horizontal, penso um pensamento vertical. Para subir na vida.
Meti números no corpo e era esgrima, números nas coisas e era ciência, números no verbo e era poesia.
não devemos mais nos preocupar com palavras / afinal nós vamos chegar lá fazendo / e não falando.
De qualquer forma, já que eu não me salvo, pelo menos vou dar o máximo de oportunismos ao meu desespero.
Dou uma chegada na vida, chefe, vejo como é e estou aqui amanhã ao meio-dia sem falta para dizer como é que se mata.
Em breve, senhores passageiros, por via eliminatória às avessas, distribuiremos tarefas entre os nossos mais sinceros adversários.
atrasos do acaso / cuidados / que não quero mais / o que era pra vir /
veio tarde / e essa tarde não sabe / do que o acaso é capaz.
Sem pretensão alguma e com todas as intenções do mundo, este é um Funil Poético particular.
sábado, 18 de maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
O desinformado é prepotente.
Não fazer nada com quem a gente ama é fazer tudo.
Não sei rivalizar com a saudade, deixo sempre ela ganhar.
Fico rindo sozinho porque estou lhe ouvindo em pensamento.
Não me adivinhe, me olhe nos olhos.
Há homens que roubam beijos, eu roubei seu riso dentro do beijo.
Não há melhor folha de rosto do que seu corpo sobre o meu.
Carpinejar
Não fazer nada com quem a gente ama é fazer tudo.
Não sei rivalizar com a saudade, deixo sempre ela ganhar.
Fico rindo sozinho porque estou lhe ouvindo em pensamento.
Não me adivinhe, me olhe nos olhos.
Há homens que roubam beijos, eu roubei seu riso dentro do beijo.
Não há melhor folha de rosto do que seu corpo sobre o meu.
Carpinejar
"Você vai encher os
vazios com as suas
peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus
despropósitos."
"O resto era só distância. A distância seria uma coisa vazia que a gente portava no olho."
"Desculpe a delicadeza. Meu olho tem aguamentos."
"As palavras continuam com seus deslimites."
"Invento para me conhecer."
"...E o amor se fez Sob um luar sem defeito de abril."
"Tenho preguiça de ser sério"
Manoel de Barros
"O resto era só distância. A distância seria uma coisa vazia que a gente portava no olho."
"Desculpe a delicadeza. Meu olho tem aguamentos."
"As palavras continuam com seus deslimites."
"Invento para me conhecer."
"...E o amor se fez Sob um luar sem defeito de abril."
"Tenho preguiça de ser sério"
Manoel de Barros
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